Aspectos controversos da arbitrabilidade objetiva nos contratos de concessão de petróleo e gás natural
Descrição
O presente artigo tem por objetivo apresentar os contornos da arbitrabilidade objetiva no setor do petróleo e do gás natural. Em determinado caso, é possível perceber que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP – tem procurado afastar a aplicabilidade da cláusula compromissória prevista nos contratos de concessão, inclusive com a propositura de ações judiciais, com o intuito de afastar determinadas controvérsias contratuais da arbitragem e de preservar a sua autoridade regulatória. Ao final, o texto propõe o respeito das cláusulas contratuais, inclusive da cláusula compromissória, com a efetivação dos princípios da proteção da confiança legítima e da segurança jurídica, inerentes à prosperidade do setor de óleo e gás.
Sumário
1 Introdução – 2 A arbitragem envolvendo a Administração Pública – 3 O emprego da cláusula arbitral nos contratos de concessão de O&G – 4 Arbitrabilidade objetiva: críticas aos impedimentos à atuação do juízo arbitral normalmente apresentados pela ANP – 4.1 O caso Newfield – 4.2 O caso Petrobras – 4.3 Direitos disponíveis: da interpretação restritiva à extensiva – 4.4 Um novo caminho para a efetiva adoção da arbitragem como meio alternativo de resolução de conflitos entre ANP e concessionário – 5 Considerações finais – Referências.
RANZOLIN, Ricardo (org.). Arbipedia. Comentários à Lei Brasileira de Arbitragem. Arbipedia, Porto Alegre, 2025. Acesso em: 12-09-2025. Disponível em: https://www.arbipedia.com.br/conteudo-exclusivo/11355-aspectos-controversos-da-arbitrabilidade-objetiva-nos-contratos-de-concessao-de-petroleo-e-gas-natural.html
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