Motivado pela recente reforma do sistema italiano de remuneração dos profissionais italianos, que conferiu papel central à autonomia privada e determinou a observância de certos parâmetros nos casos de fixação da remuneração profissional por órgãos jurisdicionais, o artigo busca abordar experiências de outros países a respeito da determinação dos honorários advocatícios e do contencioso sobre a matéria. Nesse sentido, o autor começa por argumentar que os contratos de honorários devem ser razoáveis, sendo vedada a remuneração exagerada do advogado. Em seguida, procura abordar os critérios que, a seu ver, devem orientar a remuneração do advogado, apresentando, ainda, fórmulas alternativas de fixação dos honorários. Por fim, trata das iniciativas contenciosas para cobrança dos honorários, sugerindo que o tema recomenda moderação, com emprego da arbitragem e meios alternativos de solução de controvérsias, utilizando-se a via judicial apenas como último recurso. Nesse sentido, sugere que a arbitragem administrada pelos Conselhos de Ordem pode ajudar a resolver o problema.