Neste artigo, que remonta a 1959, Henri Motulsky analisa a evolução da arbitragem internacional na jurisprudência francesa até então, abordando diversos aspectos relativos ao tema, como a capacidade para celebrar cláusula compromissória, o princípio da competência-competência, o caráter nacional ou internacional da sentença arbitral e a exigência de motivação, as vias de recurso contra as sentenças estrangeiras, e a possibilidade de a sentença arbitral internacional não ser fundada em qualquer lei nacional. O autor faz uma análise da Convenção de Nova Iorque nesse contexto, destacando seu relevantíssimo papel na internacionalização do direito da arbitragem.