O direito do investimento passa, atualmente, por um desenvolvimento espetacular. O advento da arbitragem unilateral, fundada nos tratados de investimento, tem gerado uma jurisprudência nova e original. O artigo examina o problema atual da coerência do direito do investimento. O autor identifica duas incoerências. De um lado, a incoerência interna, resultante do fato de os Tribunais Arbitrais terem, ocasionalmente, divergido acerca da interpretação de uma mesma regra. Por outro lado, a incoerência externa, que decorre da difícil coexistência deste novo direito com as semelhantes áreas do direito comunitário ou do direito do FMI. O autor, por fim, propõe soluções para remediar estas incoerências.