As redes sociais infiltraram-se em cada aspecto da nossa vida e atualmente dominam a maneira que nos comunicamos e criamos relacionamentos profissionais e pessoais. O presente artigo busca entender a repercussão dessa mudança no campo da arbitragem e as consequências para o comportamento de árbitros, partes e advogados durante o procedimento arbitral. A sua proposta é de sugerir certas medidas a serem adotadas com o intuito de criar critérios mais objetivos e seguros para definir as situações de impugnação com base na falta de independência e imparcialidade do árbitro pelo uso indevido de redes sociais.

Introdução -- 1 Redes sociais e o mundo profissional -- 1.1 Redes sociais: afinal, o que são? -- 1.2 Conduta do árbitro -- 1.3 Diretrizes da IBA sobre conflitos de interesses em arbitragem internacional -- 1.4 A natureza das relações online: pessoal ou profissional -- 1.5 Casos emblemáticos -- 1.5.1 EURL Tecso v. Neoelectra SAS Group -- 1.5.2 Hays specialist recruitment (Holdings) v. Ions -- 2 Impacto na independência e imparcialidade e no dever de revelação 3 -- Sugestões de conduta do árbitro nas redes sociais -- Conclusão